quarta-feira, 17 de agosto de 2016

7763


Entre Marias e Clarices, 
Cíntias e Celis, 
Dadás, Dedés ou Didis,
aparece aqui e ali,
um número: 8607, 7763, 
2398, 7763,3397, 7763...
Poderia ser a moça do banco ou o fornecedor de papel ou café, ou a pessoa da TV a cabo, o representante de alguma firma, a moça está vendendo um carro, o atendente do telemarketing, a cobrança da TV a cabo, o vendedor de jornal, de carro, de móveis, o eletricista.....
É apenas um número... mas o que será importante de verdade?
É mesmo! O que importa é o sorriso com que somos recebidos, o entusiasmo de ouvir nosso assunto, a delicadeza das palavras, a doçura do olhar, o telefonema inesperado e sem muito assunto,só para não dizer que está com saudades, a presença nas horas de celebração ou nas horas difíceis, a despedida doce e calorosa...
Quando nascemos lá vem nosso primeiro número: o berço da enfermaria.
Depois na escola, o número da chamada... o nº de inscrição no concurso, o nº de matrícula no livro ponto, nº do protocolo de atendimento, telefone, celular, cadastro, CPF, RG, CEP, enfim mais um ... de uma lista enorme, uma forma de identificar alguém entre muitos.
Mas o que realmente importa é que para nossos amores, pais, filhos, namorados, amantes, maridos ou esposas, netos , avós, amigos ou colegas, sobrinhos, tios sejamos alguém especial, que merece destaque, que a pronúncia do nome soe com alegria. Pode ser um jeito de chamar que ninguém mais chame... um apelido , um mantra querido que vai estar impresso em nossa agenda do coração.  Um ser único  que não cabe em nenhuma lista, nenhuma agenda virtual ou real, ou uma fila de espera...de carne e osso.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

I CHING (16-O Entusiasmo)


http://www1.uol.com.br/iching/images/16.gif

 16.


YU 
ENTUSIASMO
livro primeiro:
Acima: CHEN, O INCITAR, TROV?O. 
Abaixo: K'UN, O RECEPTIVO, TERRA.

http://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixel.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gif
http://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixel.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gif
http://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gif
http://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixel.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gif
http://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixel.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gif
http://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixel.gifhttp://www1.uol.com.br/images/pixelpreto.gif


Quando, ao início do verão, o trovão, a energia elétrica, surge novamente da terra e a primeira tempestade refresca a natureza, uma prolongada tensão se dissolve. Há alívio e alegria. A música tem também o poder de dissolver as tensões do coração e a violência de emoções sombrias. O entusiasmo do coração se manifesta espontaneamente no som do canto, na dança e no movimento rítmico do corpo. O efeito inspirador do som invisível que emociona os corações dos homens, unindo-os, é um enigma que perdura desde os tempos mais remotos. Governantes utilizavam esse tendência natural para a música; elevaram-na e deram-lhe ordem. A música era considerada como algo sério e sagrado, que purificava os sentimentos dos homens. Cabia a ela louvar os méritos dos heróis, construindo, assim, uma ponte para o mundo invisível. Nos templos, os homens se aproximavam de Deus através da música e da pantomima (da qual o teatro se desenvolveu). O sentimento religioso dedicado ao Criador do mundo unia-se ao mais sagrado dos sentimentos humanos, a reverência aos antepassados. Estes compareciam às cerimônias religiosas como convidados do Senhor do Céu e como representantes da humanidade nestas esferas mais elevadas. Essa união do passado humano com a Divindade, nos momentos solenes da inspiração religiosa, estabelecia uma aliança entre Deus e o homem. Ao reverenciar a Divindade através de seus antepassados, o governante convertia-se em Filho do Céu, aquele em que o céu e a terra uniam-se misticamente. Nestas idéias encontra-se a culminância da cultura chinesa. Confúcio comentava a respeito do grande sacrifício em que se celebravam esses ritos: "Aquele que compreendesse plenamente este sacrifício poderia reger o mundo como se o girasse em suas mãos".

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

VEREDITO



Salvo os raros momentos,
Vividos naquele cantinho,
Passando aquela ponte,
Naquela  casinha bonita
Escondida entre as árvores,
Com canto de passarinho
E perfume de jasmim,
Nada te denuncia:

Nem a palavra de carinho,
Nenhum olhar de doçura,
Nem um afago nos cabelos,
Nenhum toque além daquele
Dispensado aos demais.

E de tanto tua distância,
De tanto tempo de ausência,
De tal isenção de culpa,
Que já estou a me convencer,
Por total falta de provas,
De que tu és Inocente!
Valença