quinta-feira, 4 de agosto de 2016

VEREDITO



Salvo os raros momentos,
Vividos naquele cantinho,
Passando aquela ponte,
Naquela  casinha bonita
Escondida entre as árvores,
Com canto de passarinho
E perfume de jasmim,
Nada te denuncia:

Nem a palavra de carinho,
Nenhum olhar de doçura,
Nem um afago nos cabelos,
Nenhum toque além daquele
Dispensado aos demais.

E de tanto tua distância,
De tanto tempo de ausência,
De tal isenção de culpa,
Que já estou a me convencer,
Por total falta de provas,
De que tu és Inocente!
Valença

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