Assista ao vídeo abaixo:
Mas e aquele infeliz que se deu ao trabalho de perder seu tempo e energia (negativa, é claro) para menosprezar uma pessoa que ele nem conhece, nem seu trabalho, nem sua vida pessoal? Como será a sua vida? Será que ele tem reconhecimento em seu trabalho, ou ele é da turma que leva a vida fazendo comentários maldosos ,ás vezes em voz baixa e pelos cantos ou em alto e bom tom (ou seria mal tom?) à cor da pele, ao peso, à opção sexual, ao cabelo, à roupa, maneira de falar, aparência física , etc etc etc...?
Será que ele é bem sucedido, é amado pelas pessoas? É feliz e conhece a verdadeira alegria? Será que se aceita como é? Será que passou a vida inteira desdenhando o que não tem? A jornalista, acima do peso, teria algum atributo que o infeliz gostaria de ter? Será que alguém lembrou de encaminhar a um tratamento o infeliz, quando ele ainda estava na escola e cometia bulling?
Minha vó sempre dizia uma frase de muita sabedoria : "Quem desdenha, quer comprar!"
Sempre que me deparo na escola com alguma cena de bulling converso com meus alunos chamando a atenção para este pequeno detalhe. É espantoso ver a reação positiva de alguém que sofreu o preconceito sentir que o outro gostaria de ser ou parecer com ela em algum aspecto. Isso parece tão pequeno, mas muda a maneira de se "sentir" vítima. A "vítima" passa a ver que o outro é que precisa de ajuda.
Quando alguém está bem consigo e com os outros não perde tempo e energia pensando em incomodar, prejudicar, denegrir a imagem de alguém. As pessoas só fazem isso, quando sua vida é muito carente de motivos para ser feliz, pois esta é a visão que têm de sua própria vida.
Vamos prestar mais atenção e tratar também,e principalmente, as outras vítimas de bulling: os eternos insatisfeitos consigo mesmos.
Eli Ana
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